As fotos a cima mostram o desmonte do infocentro do Jardim Sideral, em Belém. Tudo aconteceu, segundo relatos do Facebook no final da semana que passou. O programa, que vem sendo "desidratado" desde janeiro de 2011 pelo desgovernador Jatene, prestava um serviço social importante, pois, além de proporcionar uma inclusão digital positivo - impedia o uso da rede mundial para pornografia e violência,por exemplo - proporcionava formação profissional em informática básica e empregava monitores escolhidos na própria comunidade.
O programa Navega Pará tornou-se o maior programa de
inclusão digital do país. Antes, o Pará vivia em completa exclusão digital.
Criamos uma rede pública e gratuita de comunicação, no coração da Amazônia, que
serviu de exemplo para a ação de inclusão digital do governo federal.
Foram criados 160 infocentros em parceria com a sociedade
civil em 40 municípios. 46 cidades digitais que possibilitaram a chamada
governança eletrônica com serviços pela internet, como consultas sobre
documentos e inscrições em concursos. 670 órgãos públicos (federais, estaduais
e municipais), como hospitais e delegacia foram interligados, além de 509
escolas com laboratórios de informática conectadas.
O Navega Pará permitiu ao sistema de segurança pública fazer
o monitoramento por câmeras de vídeo em diversos pontos do Estado, detectando,
em tempo real, quaisquer anormalidades.
Além, é claro, das Áreas de Livre Acesso à Internet. 115
delas foram criadas, 55 em Santarém e 20 em Belém. A mais conhecida funcionava na
Estação das Docas, mas a orla de Santarém e a Praça em frente à Igreja de São
Benedito, em Bragança, foram ponto muito usados.
Infelizmente, mais uma política que beneficiava o povo do
Pará está sendo abandonada.
Fonte: Blog da Ana Julia.
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